“Tem que pagar?” — Crônica do Atendimento
- Raquell Menezes
- 7 de ago.
- 6 min de leitura
Atualizado: 2 de set.
O que ninguém te conta sobre atendimentos espirituais (e o preço de servir demais).
Cerca de 10 dias atrás, recebi uma mensagem de uma mulher que, provavelmente, caiu no meu site depois de assistir algum vídeo meu no YouTube sobre negócios, alma e marketing vibracional.
A primeira frase da mensagem dela — antes de qualquer "olá", "bom dia", ou um respiro — foi:
“Tem que pagar?”
Simples assim.
Sem nome.
Sem contexto.
Sem coração.
Na hora, minha Maga Rebelde já tava com a resposta pronta:
“Não, claro que não! Eu sou um anjo pretinho voluntário enviado pela junta espiritual de atendimentos gratuitos pra você.”
Mas respirei.
Sorri.
E respondi com a elegância que esse tipo de situação merece:
“Imagina você, como profissional… alguém entra no seu espaço e, antes de saber o que você oferece, quem você é, pergunta se tem que pagar.Como você se sentiria? O que você pensaria?”
E parei por ali.
Porque não é só sobre ela.
É sobre o que estamos cultivando como cultura — e o que precisamos começar a desinstalar urgentemente.
🌀 Já te perguntaram isso também?
Ou já percebeu que, no fundo, você mesma esperava que tudo que é espiritual viesse como brinde do universo, com frete grátis e acesso vitalício?
O vírus do “tudo gratuito”
O que essa pergunta escancara, na verdade, é um resquício tóxico da era das redes sociais e do marketing do desespero, que condicionou uma geração inteira a só consumir o que vem de graça — e duvidar justamente do que é sagrado quando carrega um preço.
As mesmas plataformas que ensinam o público a exigir tudo de graça, são as que empurram empreendedores conscientes a produzir conteúdo infinito... como se valesse mais um Reels por dia do que uma vida inteira de estudo, iniciações e presença.
Também é sobre um segundo vírus silencioso:
A ideia de que se algo é energético, espiritual, canalizado ou intuitivo, então “não pode cobrar”.
Ou precisa, no mínimo, vir com uma amostra grátis, um test drive, um combo de reels + ritual.
Mas aqui vai o lembrete, com amor e um toque de sarcasmo quântico:
Energia também custa energia.
Canalizar não é apertar um botão.
E manter um campo limpo, disponível e afiado pra servir mulheres em transição profunda é trabalho. E dos grandes.
🎯 Você tem consciência do quanto o seu campo é valioso? Ou ainda espera que os outros validem seus dons pra só então se permitir cobrar por eles?
Quando você dá demais, você se prostitui vibracionalmente
Sim. Eu já dei muito de graça. E não tô falando só de conteúdo 😝.
Inclusive cursos e mentorias que hoje custariam cinco dígitos.
Na intenção de ajudar.
De ser acessível.
De alcançar mais pessoas.
Mas vamos falar a verdade nua e crua?
Isso é um tipo de prostituição energética.
Porque quando você entrega demais para quem não está comprometido, você barateia sua frequência.
E o que você recebe em troca?
Geralmente… nada.
Ou pior: gente exigente, ingrata, desconectada e que ainda questiona o valor do que foi entregue.
Você sente isso também?
Talvez esteja na hora de reconhecer:
✦ Não é sobre elas.
É sobre você.
Sobre o que ainda tolera.
Sobre onde ainda tenta provar que é boa o suficiente pra merecer ser muito bem paga.
Você não cobra só pelos dons. Você cobra por tudo o que você se tornou.
Nenhuma mulher nasce mentora.
Ninguém acorda canalizando com clareza, sustentando campo com presença e ativando outras com um olhar.
Você recebeu o dom, mas depois… precisou crescer esse dom.
Com estudo.
Com cursos.
Com noites de travessia.
Com livros que rasgaram tua alma.
Com boletos vencidos e colapsos que ninguém viu.
E ainda assim, você hesita em cobrar.
Ainda assim, se pergunta se está sendo “mercenária”.
Mas deixa eu te lembrar, com firmeza amorosa:
✦ Se você não valoriza o que carrega, o mundo não tem obrigação de fazer isso por você.
✦ Se você permite que sempre te “peçam desconto” ou "troca", você ainda está dizendo sim ao abuso vibracional.
✦ Se você entrega demais, achando que vai “converter depois”… talvez esteja só congelando seu poder, esperando reconhecimento de quem nunca vai te honrar.
💡 Quantas vezes você já foi vampirizada por alguém que não queria pagar, mas queria tudo o que você tinha pra dar?
A C&A Cobra e a Sacerdotisa Também
Ninguém entra na C&A e pergunta pra vendedora se tem que pagar pra levar a calça.
Mas quando se trata da amiga terapeuta ou advogada…
Da mentora energética que lê teu campo num olhar…
Da taróloga que enxerga o invisível...
Ah, aí deve ser de graça, né?
Afinal, é só “um conselho rapidinho”, “só uma visãozinha”, “só um direcionamento rápido”.
O problema não é só quem pede.
É quem permite.
É a gente que, por anos, ensinou o mundo a nos tratar assim.
🌀 Você já permitiu esse tipo de desvalorização, mesmo sem perceber? Já deixou de cobrar ou cobrou menos só pra agradar?
Meu posicionamento hoje
Hoje eu escolho não mais permitir esse tipo de abordagem.
Porque meus dons são preciosos.
Porque meu tempo é sagrado.
E porque aquilo que canalizo transforma vidas.
Sim, eu cobro.
Porque o preço é uma frequência, e quem paga não compra um produto ou serviço — ativa um portal. Um código se revela, e o campo começa a se mover no mesmo instante.
🌀 E você tem se posicionado com confiança e valorizado seu trabalho?
E já que você entrou na loja mágica…
Deixa eu te mostrar o que pulsa por aqui:
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Aqui é loja mágica, sim.
Cada item vibra um chamado.
E se você sentiu… você sabe.
Clique no botão e vamos desbloquear!
Você não está sozinha nesse campo, querida.
Tem uma legião de mulheres despertas, como você, que também já cansaram de ser “boazinhas demais” e estão escolhendo, a cada novo ciclo, cobrar com alma, servir com presença e receber com prazer.
Porque o mundo não precisa de mais uma mulher exausta servindo por migalhas.
Precisa de você.
Inteira.
Honrada.
Bem paga.
E se esse texto te cutucou, doeu ou fez rir de nervoso...
Talvez ele seja pra você.
Ou pra aquela amiga bruxa que só falta escrever "Aceito Pix" na testa pra ver se as pessoas se mancam.
Manda pra ela. Sela o pacto. Vamos juntas desocupar o altar dos favores e ocupar o trono do valor.
E aí minha preciosa, respirou esse código?
Se alguma parte deste post te atravessou, te sussurrou ou te lembrou quem você é…
👀 Tô curiosa pra saber como isso reverberou em você...
Se estiver no celular, rola até o fim da página e me conta nos comentários. Sim, ali embaixo. Abre o portal e deixa teu código.
Envia para outra mulher que você ama. Às vezes, o que muda uma linha do tempo inteira… é um código.
Sente que chegou o momento de ancorar uma nova frequência na tua vida?
Escolha a trilogia de ativação que vibra com quem você está pronta para se tornar.
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Te vejo no campo.
Nota Sagrada (porque "disclaimer" é muito 3D, né?) :
Este texto reflete minha experiência pessoal e espiritual. Não substitui aconselhamento psicológico, médico, tecnológico ou financeiro.
Se precisar, procure um profissional de confiança.
Aqui compartilhamos liberdade vibracional, não receita universal.
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