Quando nem a fé levanta da cama!
- Raquell Menezes
- 15 de jul.
- 6 min de leitura
Atualizado: 18 de jul.
(e ainda assim, eu continuo respirando)

✺ Parte I - Quando tudo desmorona… e você ainda se escolhe
Hoje eu acordei sem acreditar em nada.
Nem em mim.
Nem no tempo divino.
Nem na porra da promessa.
E, ainda assim, levantei.
Não porque eu sou forte.
Mas porque existe uma parte em mim que não morreu.
Uma parte que ainda escuta.
Que escuta o som do invisível se mexendo, mesmo quando tudo parece parado.
Que escuta as palavras que ainda não escrevi.
Que escuta o amor que ainda não me alcançou — mas que vem.
Hoje eu me permito não ter certeza.
Hoje eu não me exijo fé, nem lucidez.
Só presença.
Presença com a minha raiva.
Com a minha tristeza.
Com o meu cansaço de ser sempre a que aguenta tudo.
Hoje eu não escrevo para curar o mundo.
Hoje eu escrevo para me lembrar que eu existo.
Hoje eu fui até o fundo.
Sem vela.
Sem mantra.
Sem flor branca na água.
Hoje eu deixei a fé pendurada no cabide e caminhei só.
Caminhei por dentro da minha dúvida.
Do meu cinismo.
Do medo de que talvez essa vida não vá me sustentar.
De que talvez o que eu faço não baste.
De que talvez eu tenha me enganado.
E ao invés de me convencer do contrário...
Eu fiquei.
Fiquei ali,
na sala escura onde mora a mulher que cansou de ter esperança como currículo.
A mulher que já não aguenta mais ser um raio de sol
quando o corpo só quer ser caverna.
Ali, eu me vi.
De verdade.
Vi a sacerdotisa das multidões
que hoje se pega preocupada com boletos.
Vi a bruxa dos códigos
que se pergunta se está tudo desmoronando ou só reorganizando.
Vi a mulher que por um instante considerou desistir.
Mas...
Desistir exatamente do quê?
De um chamado que me persegue mesmo quando eu viro o rosto?
De um fogo que eu não acendi, mas que mora em mim?
Hoje, eu entendi:
❝O que o campo exige não é que eu vibre alto.
É que eu vibre verdadeiro.❞
E a minha verdade hoje… era medo.
Era tristeza.
Era um buraco no estômago
e um aperto no peito de quem já segurou demais para todo mundo
e está implorando um colo — inclusive de si mesma.

🜃 E se você também estiver no limite?
Então eu escrevo isso pra mim,
pra quem mais estiver no limite,
pra quem cansou de fingir que tá tudo bem,
pra quem já ouviu que precisa confiar..., mas não sabe mais como.
❍ Qual foi a última vez que você se permitiu sentir sem julgar?
❍ Quando foi que você se deu permissão de não ser forte por um dia?
❍ O que em você está implorando por acolhimento e você ainda não escutou?
🌿 Parte II – A Mensagem

E quando eu achei que ninguém notaria o meu silêncio,
veio ele.
Um velho amigo.
Não com perguntas.
Não com cobranças,
mas com uma única figurinha.
Simples.
Sem palavras.
E mesmo assim… eu entendi tudo.
Eu poderia ter feito o que sempre faço.
Responder com um “tá tudo bem”,
sorrir com emoji e seguir…
como quem não carrega uma alma em reconstrução.
Mas hoje, não.
Hoje eu decidi ser honesta.
Com ele.
E, mais importante, comigo.
Falei que não estava bem.
Sem floreio.
Sem tentar suavizar.
E, pela primeira vez em muito tempo, alguém me ouviu sem tentar consertar.
Ele me ofereceu ajuda. Sim.
Mas foi mais do que isso.
Ele me lembrou de mim.
Do que eu mesma já sabia, mas tinha esquecido no meio do caos.
Ele me disse:
“Você está mudando muita coisa ao mesmo tempo.
Isso… é normal.”
“Importante.”
“E necessário.”
E eu chorei.
Chorei como quem ouve o eco da própria sabedoria
na voz de alguém que só te ama.
Porque ele também lembrou:
que o luto é um rito.
E precisa ser vivido.
Com inteireza.
Com coragem.
Com tempo.
Mas ele também me advertiu — com amor, como só os amigos de verdade fazem:
“Só não fica nesse lugar mais do que o necessário.”
E essas palavras me perfuraram.
Como quem diz:
“Sim, sinta tudo. Mas depois, lembra de voltar pra você.”
✦ Porque esse lugar sombrio é passagem, não residência.
Porque sentir é honra,
mas permanecer no escuro por orgulho, medo ou apego…
já não é mais parte da minha identidade.
Porque a alquimista, a bruxa, a mulher que vê no escuro…
também sabe quando é hora de acender o fósforo da esperança e dizer:
“Agora basta.
Eu volto.
Não como fui,
mas como me tornei.”

🌒 Parte III – O Pacote Escondido

Depois da mensagem,
depois do choro,
depois do silêncio,
veio o gesto.
Fiz um floral pra mim.
Me lembrei que sou terapeuta.
Me lembrei que sou mulher de medicina.
E que às vezes a cura está nas próprias mãos —
mas só quando o coração se rende.
Tomei o floral e fui pro banho.
Sem pressa.
Sem máscaras.
Só eu, a água e o vazio cheio de coisa.
E ali, entre as gotas e as lágrimas que já nem sei mais se vinham de fora ou de dentro,
me veio um sussurro.
Não daqueles místicos ou performáticos.
Mas um sussurro cru, molhado, ancestral:
“E se a alma também escondesse pacotes de informação dentro das situações?”
Não só nos lugares sagrados,
nos portais geográficos que tanto honramos…,
Mas dentro do que nos parte.
Dentro do que nos desespera.
Dentro do que parece impossível.
E se aquele fundo do poço que a gente jura ter alcançado for, na verdade, um cofre?
Um santuário escondido no avesso da dor,
onde só se entra despida —
de certezas, de expectativas, de armaduras,
de esforço.
E se…
nesse instante exato em que você escolhe ficar com você,
não fugir, não performar, não se anestesiar —
é ali que a chave aparece?
Porque foi o que aconteceu comigo.
Ali, naquela água, naquele pranto, naquela ausência de soluções,
eu me escolhi.
Não com glamour.
Não com frases de efeito,
mas com honestidade.
Eu me escolhi.
E talvez esse tenha sido o pacote de informação escondido.
Talvez tenha sido esse o “portal geográfico” mais precioso:
aquele que não está do lado de fora,
mas no escuro do meu próprio corpo.
⟡ Escute o episódio: Portais Geográficos e os Cofres da Alma
→ [aqui]
Parte Final - Eu sou a fé.

𓆃 Porque no fim, foi isso que eu descobri:
A verdadeira fé que vê no escuro
não é a que canta mantras quando tudo vai bem.
É a que sussurra com a voz trêmula:
“Eu ainda estou aqui” — mesmo quando nada responde.
Mesmo quando o campo silencia.
Mesmo quando a luz não vem.
Essa é a fé que levanta da cama
sem prometer solução,
mas escolhendo presença.
É a fé que não exige certeza.
Só coragem de continuar viva dentro do próprio corpo — e da própria história.
𓁿 E foi ali, nesse instante cru,
sem altar, sem aplauso, sem amuleto,
que eu senti o código vibrar no meu ventre:
Eu sou a fé.
Mesmo quando tudo em mim duvida.
E talvez… talvez seja por isso
que essa Ativação da Fé Que Vê No Escuro exista.
Não como fórmula,
mas como um lembrete vibracionalde que existe uma sabedoria que só nasce
quando a gente atravessao escuro — com os olhos da alma abertos.
☥
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✧ Deixo pra você uma pergunta viva:
❍ Qual foi a última situação que te pareceu sem sentido… e se revelou uma chave disfarçada?
❍ Qual foi o lugar sombrio onde você achou que ia se perder, mas acabou se encontrando — ou, pelo menos, se ouvindo, de verdade, pela primeira vez?

E aí minha preciosa, você gostou?
Se alguma parte dele te atravessou, te sussurrou ou te lembrou quem você é…
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Este texto reflete minha experiência pessoal e espiritual. Não substitui aconselhamento psicológico, médico, tecnológico ou financeiro.
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